segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

sonhos vespertinos são sempre esquisitos e os mais difíceis de sair

bel ao ver a foto disse: tinha acabado de acordar,né? pois.
Eu estava em Cabo Frio. Tomava uma cerveja com Jonas num bar, ele fumava. Tinham dois garotos de vibe estranha me olhando, meio que paquerando. Não gostei dos olhares. Chamei Jonas para irmos embora, ele continuou lá. Eu fiz cena e fui andando. Ele demorou para vir atrás. Eu corri ao dobrar a esquina. Aí, vi que ele me procurava e tentei ligar. Mas a TIM dizia: "para fazer essa chamada você deve digitar...". Eu tentava ligar enquanto entrava numa loja para me esconder de pessoas com fantasias de terror e bate-bola. Aí percebi que era halloween. Achei estranho pela época do ano. Eu e um menininho estávamos com medo. Sai da loja e peguei a primeira van que vi, já estava perto de casa, no Canal. Ainda tentava ligar pro Jonas quando vi que já passava de casa, atravessávamos já a estrada do Peró. Gritei "Paaaara moço, passei do ponto, vou descer aqui!". Ele xingou qualquer coisa e fez uma curva brusca para voltar. Eu gritei "bem feito!", e a van rumou para a água, mas ele conseguiu que, deslizando pela superfície, voltassemos para a pista. Durante esse rápido susto eu lembrei que haviam duas criancinhas gêmeas no banco da frente e gritei. Um passageiro me repudiou: "viu o seu 'bem feito'??!!!" Eu, assustada, só respondi: "Imagina, jamais desejei isso!". Desci. Andava rápido para casa. Estavam arrumando a encenação da Paixão de Cristo. Achei estranho tantas festividades juntas. Apareceu um garoto de uns 11 anos brincando com cara de malvadinho, com uma espada de pirata (de brinquedo) pra cima de mim. Fui logo falando "Eu te conheço,né...", então ele lembrou (dum mercado,acho) e ficou com uma cara mais amigável, mas foi seguindo-me até o portão de casa. Abri com medo de ter acontecido algo pois todos viajavam e faziam dois dias que eu tava fora. Vi a janela aberta. "Pai...?". Sim, era ele. Respirei aliviada enquanto o menino botava a cabeça no portão para olhar o interior da casa. Depois eu sorri, disse qualquer coisa e ele foi embora. A casa não era a de hoje em dia, era a casa antiga, sem garagem, de um só andar, com a janela dando para o corredor da travessia. Era a casa da infância.

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