segunda-feira, 18 de abril de 2016

um dia escreveram este poema para/sobre mim (isso é tão raro)

na cor- reria das tuas unhas feitas de mulher eu ria e mirava aline mirando o impossível do horizonte abria com a faca a concha da lapa e vertia pra língua o sabor marinho que escondia e no cabo mais frio da noite refugiava as mulheres, os homens, no leito febril de sonhos eu via aline voando sem distinção ou medo do que pode ser ser feliz.

anna beatriz mattos

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